SINOPSE:
Baseado no livro de Edgar Rice Burroughs. John Carter é um veterano da guerra civil americana que acaba sendo transportado misteriosamente para Marte. Lá ele tem de se adaptar a um planeta com alienígenas em Guerra e também lutar pelo amor de Dejah Toris, a princesa de Marte.
Título Original: John Carter
Gênero:
Ação
Aventura
Ficção Científica
Direção:
Andrew Stanton
Roteiro:
Andrew Stanton
Edgar Rice Burroughs
Mark Andrews
Michael Chabon
Elenco:
Bryan Cranston (Powell)
Ciarán Hinds (Tardos Mors)
Daniel O'Meara (Vas Kors)
Darwin Shaw (Matai Shang - Officer)
Daryl Sabara (Edgar Rice Burroughs)
Dominic West (Sab Than)
Don Stark (Dix)
James Purefoy (Kantos Kahn)
Jonathan Hyde (voz)
Kyle Agnew (Apache Stable Boy)
Lynn Collins (Dejah Thoris)
Mark Strong (Matai Shang)
Matt Lasky (Young Thark Warrior)
Polly Walker (Sarkoja)
Raad Rawi (Snide Councillor)
Rupert Frazer (Thompson)
Samantha Morton (Sola)
Sean Carrigan (Cavalry Sergeant)
Taylor Kitsch (John Carter)
Thomas Haden Church (Tal Hajus)
Willem Dafoe (Tars Tarkas)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estreia no Brasil: 9 de Março de 2012
Estreia Mundial: 9 de Março de 2012
Duração: 132 minutos
Outros Títulos:
Estados Unidos da América: John Carter of Mars
MINHA OPINIÃO SOBRE O FILME:
John Carter - Entre Dois Mundos tem uma história bem legal com bastante ação, fantasia e ótimos efeitos especiais, uma produção da Disney que fugiu da maioria de seus filmes infantis e clichês que subestimam a inteligência do espectador. Na trama temos John Carter muito bem interpretado por Taylor Kitsch que acaba parando em Marte, o local é cheio de seres bizarros que tem Carter como uma éspecie de guerreiro deles, lá ele acaba se encontrando com a princesa Dejah Thoris bem interpretada por Lynn Collins por quem acaba se apaixonando mais tarde. O filme é muito bacana e muito bem feito, é super gostoso de assistir numa tarde de sol, ou até mesmo a noite com amigos ou família, uma ficção científica bem inteligente. Gostei muito do longa.
NOTA: 9/10
CRÍTICAS:
John Carter – Entre Dois Mundos conta a primeira aventura interplanetária do personagem protagonista da série de 11 livros escrita por Edgar Rice Burroughs. Quando Carter é misteriosamente transportado para Marte, ele vira parte de um conflito que coloca o planeta em perigo. Carter se aproxima da Princesa Dejah Thoris, e mesmo hesitante, acaba entrando na batalha que também inclui os Tharks, liderados por Tars Tarkas, e o vilão Sab Than, príncipe de Zodanga, mas que segue ordens dos Therns, liderado por Matai Shang.
John Carter é baseado no livro A Princess of Mars, primeiro da série e lançado em 1917. Dá pra imaginar a dificuldade de transição da obra para a tela, e a produção acabou ganhando um status que dificultou a campanha de divulgação da Disney, que não sabia como apresentá-lo ao público. O resultado foi um orçamento gigantesco de $250 milhões e mais $100 milhões em marketing, ainda que a divulgação só tenha acertado dias antes do lançamento do filme.
Nunca tiver a oportunidade ler o material original, mas a impressão é que é bastante rico. O filme começa bem com clima western com John Carter em suas aventuras na terra até ser transportado para Marte. O filme continua bem, mas quando o protagonista encontra a Princesa Dejah, a trama encontra seu principal obstáculo: o ritmo irregular. John Carter começa e termina bem, mas o desenvolvimento do meio da história é insatisfatório. O espectador é atingido por uma enxurrada de informações, e o filme parece tentar de mais tentando evitar um nível perigoso de pretensão. Vale lembrar que a história se passa quando Edgar, sobrinho de Carter, começa a ler um diário deixado pelo falecido tio contando suas aventuras interplanetárias. Ao final, Edgar parece surpreso e confuso com todo o material, mas é difícil a audiência ter uma relação parecida. O roteiro tenta até demais desenvolver o personagem principal, mas a única coisa que ficou na minha cabeça foi o fato dele conseguir pular alturas inimagináveis.
Ao mesmo tempo em que muita informação acontece, pouco parece envolver o público, seja o possível romance entre Carter e a princesa, ou a iminente batalha que põe em risco o planeta. O filme consegue mostrar bem que são os verdadeiros vilões, mas só empolga na última meia hora. O desfecho é tão bom que esconde boa parte dos defeitos já citados anteriormente, e deixa um gancho perfeito para uma seqüência.
A superprodução é a primeira de Andrew Stanton, diretor de Procurando Nemo e Wall-E, em live-action. Estava torcendo pelo sucesso do filme, pois é sempre benéfico a transição de cineastas tão geniais como Stanton para o live-action, mas acho que John Carter foi demais para o diretor. Suas sequências de ação são impressionantes (gostei muito da cena na arena e breve batalha final), mas o resultado final deixa dúvidas. Não ajuda também o fato do protagonista ser interpretado por Taylor Kitsch, que não parece ser um ator muito eficiente para carregar um filme deste tamanho. Os coadjuvantes Lynn Collins e Mark Strong fazem trabalhos melhores, por exemplo.
Os efeitos visuais criam uma atmosfera impressionante e um cenário belíssimo para Marte (ou Barsoom, você quem sabe), ainda que seja difícil justificar os quase $250 milhões gastos.
John Carter – Entre Dois Mundos deixa a desejar em vários momentos, mas demonstra potencial. Agora é saber se a Disney bancará uma sequência após gastar milhões de dólares em um filme que não promete ser um grande sucesso nas bilheterias.
* A crítica acima foi tirada do site AMO FILMES.
APROVAÇÃO NO ROTTEN TOMATOES: 52%
NOTA IMDB: 6.8
Nenhum comentário:
Postar um comentário