sexta-feira, 13 de julho de 2012

A mulher de Preto

A mulher de Preto



Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) foi enviado por seu escritório para regularizar os documentos de uma mansão abandonada, próximo a um vilarejo, cujas crianças morrem misteriosamente de tempos em tempos, sem que ele soubesse de nada disso. Quando começa a ter uma série de visões sinistras durante a execução de suas tarefas, inclusive uma de uma mulher vestida de preto, ele descobre que existe algo relacionado ao passado daquele local e decide investigar, provocando a ira dos moradores e a morte de mais vítimas. Agora, só o tempo para dizer se o seu instinto paternal irá ajudar a resolver esse perigoso e grande mistério. 

Lançamento
 
(1h 35min)

  • Dirigido por
    James Watkins


  • Com
    Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Janet McTeer


  • Gênero
    Terror, Suspense, Drama

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  • Nacionalidade
    Reino Unido, Canadá, Suécia

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    Críticas:

    Quem curte filmes de horror dos velhos tempos, aqueles inesquecíveis estrelados por Frankenstein, Drácula, a Múmia, ou melhor dizendo, por Christopher Lee, Peter Cushing, entre outros, tem boas chances de curtir A Mulher de Preto. Isso porque é um "filho" legítmo da Hammer Films, clássico estúdio que brindou os amantes do gênero com diversas pérolas no passado e ressuscitou, em 2007, com novos lançamentos.

    Baseado no livro "Woman in Black", de Susan Hill, já levado para as telas em filme homônimo de 1989, essa produção de agora é o segundo longa dirigido por James Watkins, roteirista de Abismo do Medo 2. Inteiramente rodado na Inglaterra, a locação é belíssima e a fotografia remete ao preto e branco de antigamente, dando aquele toque especial. A produção caprichada foi do mesmo cara de Deixe-me Entrar (2010), outro lançamento da Hammer.

    No roteiro enxuto de Jane Goldman (Kick-Ass - Quebrando Tudo), o jovem Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) foi contratado para regularizar os documentos de uma mansão abandonada, próxima de um vilarejo. Viúvo, pai de um menino, ele aceitou fazer a viagem para poder tocar a vida sem imaginar que a morte estava a espreita. Quando uma série de visões sinistras começam a perturbá-lo durante o trabalho, ele descobre a existência de uma maldição do passado, tendo as crianças como principais vítimas. Só que o instinto paternal fala mais alto e ele decide enfrentar o medo. Dará certo?

    Com uma trama fácil de entender e bem construída, se você não buscar uma obra-prima vai encontrar bons sustos básicos e um agradável clima de suspense, alimentado por uma clássica névoa londrina em externas ou por internas com takes em tradicionais corredores escuros. A trilha sonora do premiado Marco Beltrami, indicado ao Oscar por Guerra ao Terror e Os Indomáveis também ajuda, como mostra a cena inicial com musiquinha infantil e insinuação de violência, revelada só mais tarde.

    O elenco conta com a presença do rosto forte de Ciarán Hinds (Munique), mas fica difícil não falar da boa "estreia" de Radcliffe fora da franquia Harry Potter que o consagrou. Contudo, o longa tem muito mais do que isso e entrega uma história redondinha e bem acabada, com duplo sentido.

    Nota: 5/10

     

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